Commedia A La Carte - "Zapping"

Primeiro que tudo, não tenho tido muito tempo ultimamente para vir ao blogue publicar - de entre trabalho, preparar o Natal, procedimentos de final do ano que têm que ser feitos, consultas médicas, revisão do carro, Blogazine (façam Like para poderem acompanhar e ler a revista), treinos... - confesso que não me tem sobrado muito tempo para vir aqui escrever.

No entanto, hoje, como tenho algum tempo, venho contar-vos tudo sobre uma peça de teatro (se é que podemos chamar assim) que vi no passado dia 4, no Teatro Sá da Bandeira - Commedia A La Carte - "Zapping". Antes de mais, e tal como eu já disse aqui em relação ao Teatro, caro Presidente da Câmara, por favor, faça obras naquele teatro. É um dos mais antigos da minha cidade e as condições e as próprias instalações são um pouco pobres. Tudo bem que temos o Rivoli ao lado e o Coliseu mas acho que o Sá da Bandeira não deve ser descurado. Fica o recado :)

Voltando à peça, "Zapping" apresenta-se como o novo formato deste grupo, que de ano para ano surpreende e, por outro, mantém o que de mais genuíno o trio (César Mourão, Carlos M. Cunha - que durante o espectáculo todo foi chamado carinhosamente pelos colegas de "Velho" - e Ricardo Peres) tem: um enorme talento e cumplicidade de palco e uma interacção explosiva com o público (nisso tenho de concordar que, por quatro vezes, espectadores subiram ao palco para participarem nas peças deles).

Posso confessar-vos que esta foi a primeira vez que assisti a uma peça deles. Já antes tinha assistido a uma peça em que o único actor era o César Mourão - "Esperança" - e que foi uma peça excelente com um desempenho exemplar de César Mourão. Quanto aos Commedia, passei duas horas a rir-me. Gostei bastante da dinâmica da peça, da interacção com o público: por quatro vezes, subiram pessoas ao palco para os ajudarem em alguns sketch's deles (três delas eram mulheres, de saia curta, escolhidas "a dedo" pelo Carlos M. Cunha). 

No geral, a peça é bastante rica e há que lhes dar crédito pelo improviso e como de uma simples palavra ou letra eles conseguem inventar uma história com o mínimo de pés e cabeça e conseguem dar a volta aos desafios que os participantes lhes colocam. Claro que de uma sessão para a outra as histórias serão diferentes, pois é um espectáculo de improviso e as pessoas que sobem ao palco são todas diferentes e não pensam todas da mesma forma. A peça já não se encontra em cena pelo que agora é só esperar por uma próxima vez que eles venham ao Porto para nos podermos deliciar novamente com o talento deles.

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