BOOKS #5 | A Rapariga no Comboio (Paula Hawkins)

Pois é, mais um livro que acabei de ler e, como já vem sido hábito, aqui fica a minha opinião. Desta feita, foi "A Rapariga no Comboio". Confesso que, tendo em conta todo o sururu que tem havido recentemente sobre este livro, as óptimas críticas que tem surgido à volta do mesmo, o meu interesse e curiosidade despertaram e, assim, comprei o livro e pus-me logo a lê-lo :)


Eis a sinopse do livro:
"Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...
Rachel assiste a algo de errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afectando as vidas de todos os envolvidos."

O livro está bem construído, ou seja, encontra-se dividido por partes, sendo que cada parte corresponde à narração da história por parte de um personagem - Rachel, Megan ou Anna. Este aspecto, para muitos não apreciado, mas, na minha opinião, cria bastante dinâmica ao livro, isto é, uma pessoa não fica saturada rapidamente. Não estou a dizer que texto corrido seja saturante. Não! Só estou a dizer que esta forma de escrever torna a leitura do livro mais dinâmica e mais interessante.

Existem poucas personagens no livro, mas todas elas interligadas:
Rachel, o verdadeiro desastre, encontra na bebida o seu conforto, o seu "antidepressivo". A viagem de comboio que faz todos os dias e o facto de criar nomes e vidas ao casal que vê é um escape para aquilo que está a acontecer na sua vida.
Tom, ex-marido de Rachel, é um homem sedutor, aparentemente bondoso mas muito misterioso. Tenta desesperadamente que Rachel "se desligue" dele definitivamente.
Anna, a ex-amante de Tom mas agora mulher dele, é uma ciumenta paranóica. Não pode ver sequer o nome Rachel em algum lado que inicia-se uma crise de ciúmes incrível, levando a discussões com Tom e, acima de tudo, com Rachel.
Megan, a vizinha de Tom e Anna, e uma das partes do casal que Rachel vê diariamente enquanto viaja de comboio, é uma mulher jovem, decidida, satura-se rapidamente com as coisas (e pessoas também) e que vive sempre em prol de uma aventura. Conhece muito bem os seus atributos e sabe "jogar" com eles em benefício próprio. Até que um dia...
Scott, marido de Megan, é um homem trabalhador, que não pára em casa muitas vezes, logo não sabe verdadeiramente o que Megan anda a fazer quando ele não está em casa. Rachel entra na sua vida "de repente".

Há um acontecimento que muda radicalmente as vidas destes cinco personagens principais. Nada volta a ser o mesmo e é aí que o livro começa a ficar interessante. A noite de 13 de Julho de 2013 é a noite da reviravolta e é a partir daqui que o leitor fica preso ao livro, sem vontade de o largar. Foi o que me aconteceu. Eu li este livro em apenas dois dias. Confesso que este tempo chuvoso e triste dá vontade de ficar em casa a ler e a apreciar um bom livro e ajudou bastante a que eu o tivesse terminado assim tão cedo mas o livro é bastante bom.

Não conhecia esta autora mas agora percebo o porquê de muita gente falar deste livro e dele ser bastante aclamado e o porquê de no final deste ano estrear o filme que tem como base este livro (pelo menos nos EUA, não havendo data prevista de estreia aqui em Portugal). Quanto ao filme, espero que seja uma boa adaptação e não uma como, por exemplo, "As Cinquenta Sombras de Grey" que pior adaptação que aquela, só mesmo a do "PS - I Love You".

Curiosos para ler este livro? Corram até à livraria mais próxima e invistam neste livro porque vale bastante a pena.

É um livro, sem dúvida, fascinante e que vos vai prender ao mesmo.

Depois digam-me o que acharam :)

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5 comentários:

  1. Recebi este livro no natal, porque não parava de falar dele à minha mãe. Mal posso esperar para lhe deitar as mãos ahah

    xoxo, Soraia

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  2. Obrigado Soraia pela tua visita e pelo teu comentário :)

    Sim, o livro é muito bom. Foi o primeiro livro depois dos livros da Tess Gerritsen (autora extraordinária relativamente a policiais e thriller's médicos) que me deixou mesmo agarrado.

    Beijinhos :)

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  3. Vou ver se o consigo ir buscar ainda hoje ou amanhã à biblioteca. Obrigada pela partilha. Um feliz ano novo! Abraço.

    www.viajarso.blogspot.com

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    Respostas
    1. Obrigado eu Marta pela visita e pelo comentário :)

      Um excelente ano de 2016!

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  4. Gostei da resenha :)
    É licito colocar o link da minha?
    ou é má educação?
    Não sei portanto não deixo ;)

    Blog LopesCa/Facebook 

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